quinta-feira, 10 de novembro de 2011

População de Pirambu se une em passeata por mais segurança e paz

Moradores de Pirambu decidiram se juntar para pedir por mais segurança no município, que fica a 29 quilômetros da capital. Na manhã desta quinta-feira, 10, eles realizaram uma passeata para chamar a atenção das autoridades públicas, em especial, das polícias militar e civil. A manifestação contou com o apoio da Prefeitura de Pirambu, que se engajou na organização do evento.

O evento teve como motivação o registro de casos de violência
“O cenário de tranquilidade que sempre marcou Pirambu tem se modificado e nós da comunidade não podemos deixar que isso aconteça. Por causa dos recentes casos de violência, as pessoas estão com medo de sair à noite na rua, os estudantes do período noturno vão pra casa às pressas e isso não está certo”, desabafou a diretora do Colégio Estadual Amaral Lemos, Tereza Cariri.

A professora se refere aos seguidos registros de três tentativas de homicídio e de um assassinato em menos de quinze dias. Em uma dessas tentativas, uma pessoa foi baleada por engano. Com base no que foi apurado pela polícia, essas ocorrências têm ligação com o tráfico de drogas. “Esse é um outro problema que nos preocupa”, completou Tereza Cariri.

Passeata mobilizou a comunidade residente na sede de Pirambu
A passeata envolveu estudantes, integrantes do ProJovem, representantes da Igreja Católica, da prefeitura, comerciantes locais e moradores em geral, a exemplo de José Alberto Henrique da Silva, 51 anos. “Aprovo a iniciativa, por isso fiz questão de me somar a essa causa que é de todos”, disse. O percurso incluiu paradas em frente à delegacia local, à sede da prefeitura e ao fórum da cidade.

Na ocasião, também foram colhidas assinaturas dos moradores. “Elaboramos um documento, denominado Carta Aberta da Comunidade de Pirambu, e vamos entregá-lo, juntamente com as assinaturas, às autoridades da delegacia, do fórum, da câmara de vereadores e da prefeitura”, informou Tereza Cariri. Dentre os pontos abordados na carta, encontram-se o baixo efetivo da polícia militar nas ruas e a falta de policiais civis para investigar crimes.

José Alberto dos Santos colaborou assinando a Carta Aberta

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