Reunião com o grupo aconteceu na última terça-feira, dia 25 |
A secretária de Assistência Social e do Trabalho de Pirambu, Carmélia Sobral, já se reuniu com o grupo para passar todas as orientações necessárias. “É preciso abrir uma conta corrente na Caixa Econômica Federal, definir preço e etiquetar toda a mercadoria, antes de levá-la até o local onde será vendida”, explicou.
A iniciativa de capacitar mulheres de Santa Isabel e indicar um caminho promissor de geração de renda partiu da Prefeitura de Pirambu, que contou com a parceria da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro). “O município mobilizou as artesãs e arcou com as despesas de material”, informou Carmélia Sobral.
Já a Emdagro, entrou com o conhecimento técnico, fornecendo uma profissional para ministrar o curso. Inicialmente, o grupo formado contava com sete mulheres, mas quatro desistiram. “Queremos que esse trabalho dê certo, para mostrar que vale a pena continuar”, disse uma das integrantes, Cláudia Nascimento.
Expectativa de bons lucros é grande entre as artesãs |
A afirmação da secretária se sustenta no sucesso alcançado por outras duas artesãs da sede de Pirambu que passaram pelo mesmo treinamento e há cerca de três meses comercializam seus produtos no Centro de Arte e Cultura J. Inácio. “A gente acredita que a mudança provocada na vida delas pode, sim, se estender a outras cidadãs”, completou.
Além das flores e arranjos feitos com paneiro de coqueiro, a atual gestão de Pirambu é responsável pela inserção de outros artesãos do município no mercado de vendas da orla de Atalaia. Também expõem no Centro J. Inácio as bordadeiras de ponto cruz em cambraia de linho, o grupo Raízes da Terra (povoado Alagamar), que trabalha com a palha do ouricuri, e seu Paulo Lima, que faz esculturas em madeira.
A matéria-prima (fibra do coco) é facilmente encontrada em Pirambu |
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